II
Crônicas 7.14 "E se o meu povo, que se
chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face e se converter
dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados,
e sararei a sua terra." Existe uma coisa relativa ao pensamento de ser
povo e de ser parte de um povo, quando o autor que provavelmente foi
Esdras escreveu o livro de 1 e 2 Crônicas, relatou a questão de se humilhar
diante de Deus, não estava colocando uma situação de que se você não se
humilhar no sentido de ser humilhado mas no sentido de reconhecimento de que
Deus é soberano e que sem ele nada podemos fazer, ele descreveu uma situação de
que se algo de desagradável ou de desespero ou de emergência divina,
o povo se humilhar na presença de Deus, ele perdoa os pecados e sara a terra
daquele mal. Uma coisa que tenho em mente é de que erramos e muitas vezes sem a
intenção de errar, mas erramos, e é nessa hora que devemos chegar com humildade
e sinceridade na presença de Deus, confessando nosso erro para ele que com amor
e alegria de ver a nossa atitude, nos perdoe e faça mudar a nossa sorte. O
salmista, depois de contemplar a exuberância e glória de Deus nos céus, disse:
“Que é o homem, que dele te lembres e o filho do homem, que o visites?” Depois
de contemplarmos os céus, em toda a sua glória, não podemos deixar de ver ao
mesmo tempo a nossa pequenez e insignificância! É muita bondade e
condescendência do Deus Criador ainda Se importar com o homem a ponto de Se
lembrar dele e visitá-lo.
A
pergunta: “Que é o homem?” exige a resposta lógica: “O homem não é nada, diante
de tanto fulgor celeste, diante da glória de um Deus majestoso e onipotente,
que criou tanta imensidão!” O profeta Isaías contemplava os céus como Davi e,
depois de ver tanta majestade, disse: “Eis que as nações são consideradas por
Ele como um pingo que cai de um balde e como um grão de pó na balança!” (Is
40:15). “Todas as nações são perante ele como coisa que não é nada; Ele as
considera menos do que nada, como um vácuo.” (v. 17). “Eis que sois menos do
que nada” (Isaías 41:24). Repito: astronômica, ou biblicamente, vemos em tudo a
grandeza da nossa insignificância. Mas, vemos, também, o interesse de um Deus
de amor em todos os detalhes de nossa vida. A humilhação do homem diante
de Deus é saudável, e deve ser mais praticada neste século de sofisticada
arrogância. Não devemos nos humilhar diante de homens porque somos todos iguais
em natureza e valor. Mas é virtuoso nos humilharmos diante de Deus. Disse o
apóstolo Tiago: “Humilhai-vos na presença do Senhor.” (Tg 4:10). “Há
necessidade de mudanças decididas. É tempo de humilharmos nosso coração
orgulhoso e obstinado, e buscarmos ao Senhor enquanto Ele pode ser achado. Como
povo precisamos humilhar nosso coração diante de Deus; pois as cicatrizes de nossa
incoerência estão em nossa prática.” Com relação ao universo e sua
contemplação, Davi está entusiasmado com uma visão: “Quando contemplo os
Teus céus, obra dos Teus dedos, e a lua e as estrelas que estabeleceste...”. A
admiração vem pela contemplação. Há muitas pessoas que não admiram o grande
poder do Criador porque não tem o hábito de contemplar os céus. Mas o salmista
tinha o costume de olhar para os céus e ver um pouco de sua imensidão e glória.
Naquele tempo não havia poluição que pudesse ocultar as belezas dos céus; não
havia luz elétrica na cidade, e isso tornava mais nítida a escuridão da noite e
as estrelas mais brilhantes. E ele, então, ficava deslumbrado e não podia
deixar de ver a glória de Deus que criou todas estas coisas com as Suas próprias
mãos.
No tempo
de Davi, os astrônomos da Grécia ensinavam que não havia mais de 1.002 estrelas
no Universo. Pouco mais de três séculos mais tarde um rei e astrônomo egípcio,
Ptolomeu (323-285 a. C.), contou 3.012 estrelas. As estrelas haviam então pelo
menos “triplicado”! Ao fim do sexto século de nossa era os astrônomos das
grandes universidades da Europa consideravam que havia 7.000 estrelas.
Mas
quando Galileu esboçou seu primeiro telescópio em 1609, ele pôde contar 100.000
estrelas. Poucos anos mais tarde ele fabricou um novo telescópio de duas e meia
polegadas e eis que 300.000 estrelas apareceram no céu ante o seu olhar
espantado! Mas hoje o grande telescópio de 200 polegadas (5 metros de diâmetro)
do Monte Palomar na Califórnia demonstra que há estrelas aos bilhões pelo
Universo! Através desse potente telescópio, pôde se contemplar a galáxia
Andrômeda a uma distância de 2,5 milhões de anos-luz, considerando-se que um
ano-luz é a distância que a luz percorre num ano, à velocidade de 300.000 km por
segundo! [1 ano-luz = 9,5 trilhões de km].
Consideremos
a galáxia da qual nosso sistema solar é uma parte: a galáxia chamada Via
Láctea. De acordo com um cálculo de Newton, em sua fórmula (p2 = (4Π2/GM)
a3), somente a nossa galáxia possui 200 bilhões de
estrelas semelhantes ao sol, com trilhões de planetas e corpos celestes. Ela
mede 100.000 anos-luz de diâmetro. Portanto, se pudéssemos viajar em toda a
extensão da Via Láctea com a velocidade da luz, levaríamos pelo menos 300.000
anos viajando. E, se quiséssemos visitar a galáxia mais próxima da terra, à
galáxia Andrômeda, teríamos de viajar por 2,5 milhões de anos, na velocidade da
luz. Tudo isso indica a grandeza da nossa insignificância. Tudo isso indica a
majestade do grande Criador! Ai então vem a questão, porque temos que nos
humilhar na presença de Deus? porque quem teve a capacidade de criar todo o
universo e fazer do homem a criação mais importante para ele, se humilhar na
sua presença traz para nós satisfação e paz de espírito pois sabemos
que alguém com um poder tão grande que poderia apenas com um piscar
de olhos nos fulminar pelos nossos pecados, foi capaz de enviar seu próprio e
único filho para sofrer todo o tipo de humilhação para nos salvar. Será que não
seria então um ato de grandeza espiritual nos jogar aos pés de Jesus e nos
humilhar para ele em nossas fraquezas e tristezas? quando fazemos tão ato de
humilhação e reconhecimento crescemos no conceito de Deus, pois todo aquele que
se humilha será exaltado. Que Deus nos abra a mente e o coração para cada dia
reconhecermos nossa pequinês e nos derramar em humilhação na presença
do único que nos entende e quer nos ajudar.
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